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segunda-feira, 22 de junho de 2009

CETÁCEOS


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os cetáceos (latim científico: Cetacea) constituem uma ordem de animais marinhos, porém, pertencentes à classe dos mamíferos.

Tal como todos os mamíferos, os cetáceos respiram ar por pulmões, são de sangue-quente (i.e., endotérmicas) e amamentam os juvenis, mas têm muito poucos cabelos.

As adaptações dos cetáceos a um meio completamente aquático são bastante notórias: o corpo é fusiforme, assemelhando-se ao de um peixe. Os membros anteriores, também chamados barbatanas ou nadadeiras, são em forma de remo. A ponta da cauda possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão por meio de movimentos verticais. Os cetáceos não possuem membros posteriores, alguns pequenos ossos dentro do corpo são o que resta da pélvis.

Debaixo da pele existe uma camada de gordura. Serve como reservatório de energia e também como isolamento. Os cetáceos possuem um coração de quatro câmaras. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade.

Os cetáceos respiram por meio de espiráculos localizados no topo da cabeça, o que permite ao animal ficar submerso. As baleias sem dentes possuem dois, enquanto que as baleias com dentes apenas têm um espiráculo. Quando respiram, os cetáceos lançam um jacto de água, cuja forma é uma característica que ajuda à sua identificação. O seu sistema respiratório permite-lhes ficar submersos durante muito tempo sem respirar: o cachalote, por exemplo, pode ficar duas horas sem respirar.

Especialmente notória é a baleia-azul, o maior animal que alguma vez viveu. Pode atingir 30 metros de comprimento e pesar 180 toneladas.

Comportamento

Os cetáceos são geralmente classificadas como predadores, embora a sua alimentação possa incluir apenas organismos planctónicos, como nas baleias sem dentes, até grandes peixes.

Como todos os mamíferos, os cetáceos também dormem, mas não podem ficar completamente inconscientes para poderem respirar. A solução para este problema foi resolvido pela evolução: apenas um hemisfério do seu cérebro dorme de cada vez. Os cetáceos dormem cerca de oito horas por dia.

Reprodução

Na maioria das baleias a maturidade reprodutiva ocorre tarde. Tipicamente dos sete aos dez anos. Esta estratégia de reprodução faz com que elas tenham poucos filhos(as), combinada com uma alta taxa de sobrevivência.

Os órgãos genitais estão retraídos em cavidades no corpo durante o seu nadar. A maioria dos cetáceos não mantêm parceiros fixos durante o período de acasalamento; em muitas das especies, as fêmeas têm vários companheiros em cada temporada de acasalamento. As mães criam o bebé espremendo ativamente o seu leite gordo na boca das crias. Durante a ejaculação, pode haver despejo de sêmen no mar, sendo de ocorrência normal em períodos de reprodução.

Há registros de cetáceos que se reproduzem de forma a se parecer com peixes , enquanto outros não o fazem. A reprodução entre os cetáceos é rápida, o macho leva cerca de 20 à 30 minutos para ejacular na fêmea (que deve estar em período de cio).

Evolução dos cetáceos

Os cetáceos são descendentes de mamíferos terrestres, provavelmente da ordem Artiodactyla. Eles passaram para a água há cerca de 50 milhões de anos.

Recentemente foram encontrados no Paquistão fósseis de animais terrestres adaptados à vida aquática, e os cientistas acreditam que eles são realmente os ancestrais dos atuais Cetáceos, pois o crânio destes animais só encontra similaridades com os crânios de baleias e golfinhos. Mesmo as baleias desdentadas descendem de animais terrestres.

Os fósseis encontrados são de animais da ordem Artiodactyla, que eram adaptados à corrida mas, para fugir de predadores e buscar mais opções de alimento, adaptaram-se à vida aquática. Um deles, o Pakicetus, assemelhava-se a algo intermediário a um lobo ou uma lontra e alimentava-se de peixes, um outro, o Rhodocetus, possuía cabeça semelhante a das baleias e tinha as patas adaptadas como nadadeiras.

Conservação

A maioria das espécies de grandes cetáceos estão em perigo de extinção, como resultado da caça à baleia. No entanto, a espécie mais afectada é o golfinho de rio por causa de alterações nos rios em que vivem.

Caça aos cetáceos

Os cetáceos têm sido objecto de pesca ao longo dos séculos, não só pela carne e gordura, mas também pelas barbas de baleia e pelo espermacete e âmbar cinzento dos cachalotes). Em meados do século XX, verificou-se que muitas populações de baleias estavam perto da extinção. Então, a Comissão Internacional das Baleias decretou uma moratória para a captura comercial de baleias em 1986. Apesar de serem membros da comissão, alguns países, como a Noruega, Islândia e Japão, não aderiram a esta moratória. Além disso, os aborígenes da Sibéria, Alasca e Canadá são igualmente autorizados a caçar baleias, embora sem espírito comercial, mas apenas para subsistência, por razões culturais.

Captura acidental de baleias

Algumas espécies de cetáceos são capturadas acidentalmente em várias pescarias, especialmente na pesca de atum com rede de emalhar derivante, razão por que esta arte de pesca foi internacionalmente banida, mas também, embora em menores números, em várias pescarias de arrasto.

Sonar e morte de baleias nas praias

Alguns ambientalistas têm sustentado que o sonar prejudica gravemente os cetáceos, especialmente o sistema de grande potência usado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. Cientistas britânicos sugeriram recentemente na publicação científica Nature que o sonar pode estar ligado aos incidentes de mortes de baleias em praias, devido a indícios de que essas baleias mortas teriam sofrido descompressão (ver notícia da BBC sobre o artigo da Nature ou o artigo da Nature - requer assinatura).

As mortes em massa de cetáceos em praias ocorrem naturalmente em várias espécies, de tal modo que a frequência destes incidentes e o número de cetáceos mortos desta maneira, de acordo com registos dos últimos 1000 anos, tanto de escritos religiosos, como mais recentemente de observações científicas, têm sido usados para estimar as variações no tamanho das populações de várias espécies. Aquela estimação baseia-se no pressuposto de que a proporção entre o número de cetáceos mortos nas praias e a população total de cada espécie é constante em cada ano. Apesar da suspeita da influência do sonar nestes incidentes, que pode pôr em causa o referido pressuposto, este método de estimação continua a ser utilizado.

Baleias na Bíblia

A Bíblia menciona baleias quatro vezes: Génesis 1:21 "E Deus criou grandes baleias"; "Porventura sou eu o mar ou uma baleia, para que te ponhas em guarda contra mim?” (Job 7:12); "Eras igual à baleia no seio as águas” (Ezequiel 32:2); e "Assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites,..." (Mateus 12:40); (tradução da versão King James da Bíblia).

Ironicamente,o livro de Jonas 1:17 (na versão King James da Bíblia e outras traduções) não usa a palavra "baleia", referindo-se antes a "peixe" ou "grande peixe". Este detalhe foi usado com efeito dramático por Clarence Darrow no seu interrogatório do fundamentalista William Jennings Bryan em 1925, no julgamento Scopes, tal como é apresentado no drama "Inherit the Wind" de Jerome Lawrence e Robert E. Lee.

Herman Melville

A caça de baleias é o tema de um dos clássicos do canón literário da língua inglesa , Moby Dick, de Herman Melville. Melville classificou os cetáceos como "um peixe de jorro com uma cauda horizontal", apesar da ciência ter sugerido outra coisa no século anterior. Melville reconheceu "as razões porque Linnaeus teria de bom grado banido as baleias do mar", mas disse que, quando as apresentou aos seus "amigos Simeon Macey e Charley Coffin, de Nantucket [...] eles se uniram na opinião de que as razões apresntadas eram insuficientes. Charley chegou a afirmar que eram um disparate." O livro de Melville é parte história de aventuras, parte alegoria metafísica e parte história natural; é essentialmente um completo sumário dos conhecimentos do século XIX sobre biologia, ecologia e significado cultural de cetáceos, em particular dos cachalotes, a espécie de Moby Dick.

Captura

Uma grande atracção nos parques aquáticos (oceânicos) e Zoos que mantêm pequenos cetáceos capturados, maioritariamente golfinhos. Por causa da sua capacidade de aprendizagem, estes são também usados pelos militares em operações no mar.


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CETÁCEOS - EM EXTINÇÃO


Autor: Martha Follain.


Cetáceos (botos, golfinhos e baleias) e sirênios (peixe-boi), são os únicos mamíferos marinhos que passam suas vidas na água.

Cetáceos, do latim “cetus”, “grande animal marinho”, e do grego “ketos” “monstro marinho”, são animais com formas e tamanhos variados, desde os golfinhos, até à baleia azul, que mede cerca de vinte e cinco metros de comprimento e é o maior animal marinho.
...
Atualmente estão reconhecidas oitenta e uma espécies de cetáceos. Esses animais atraem o interesse de seres humanos pelo fato de possuírem cérebros grandes e complexos, que podem apresentar a mesma capacidade de aprendizado de primatas não humanos – lamentavelmente, esses mesmos humanos estão levando os cetáceos à extinção.

25% das espécies de cetáceos estão ameaçadas de extinção:
A análise de fósseis de peixes e cetáceos, encontrados ao redor do mundo, demonstra que esses animais surgiram em épocas diferentes na Terra. Os peixes tiveram origem há quinhentos milhões de anos, muito antes dos dinossauros habitarem a Terra, o que ocorreu há duzentos milhões de anos. Segundo especialistas, o antepassado mais antigo dos peixes, parece ter sido um pequeno ser em forma de minhoca, chamado “pikaia”, há quinhentos e quarenta milhões de anos, descoberto no Canadá.

Os primeiros fósseis encontrados dos antepassados das baleias e golfinhos datam de cinquenta milhões de anos.
Peixes e cetáceos possuem ancestrais diferentes e, portanto, linhas evolutivas diferentes. Os cetáceos foram divididos pelos cientistas em dois grupos: os “mysticeti”, que abrangem as grandes baleias de barbas e os “odontoceti” que abrangem todos os cetáceos que têm dentes, nomeadamente, cachalotes, orcas, todos os golfinhos e ainda, os botos.

Cerca de 25% das espécies de cetáceos estão ameaçadas de extinção, principalmente os golfinhos. Essa é uma afirmação da “União Internacional para a Conservação da Natureza” - organização internacional fundada em 1948 com sede em Gland, Suíça. Reúne oitenta e quatro nações, cento e doze agências de governo, setecentas e trinta e cinco ONGs e milhares de especialistas e cientistas de cento e oitenta e um países, estando entre as pricipais organizações ambientais do mundo. O estudo divulgado indicou que os principais problemas estão no risco de colisões com navios, enredamento em redes de pesca, poluição do habitat e perturbações acústicas - por exemplo: sonares - não só os sonares militares, mas também os de vigilância sísmica e mesmo os da própria navegação. Esses ruídos afetam muito os cetáceos, podendo até matá-los. E mesmo que não os matem, afetam sua capacidade de comunicação e afastam-nos, ainda que temporariamente, das suas zonas de alimentação. Além disso, a poluição acústica pode comprometer a comunicação entre machos e fêmeas, impedindo o encontro para o acasalamento. Segundo Francesca Colombo, colaboradora do “Terramérica” (“Terramérica” é um serviço especializado de informação sobre meio ambiente e desenvolvimento, produzido pela Agência Internacional de Notícias Inter Press Service – IPS http://tierramerica.net), os rorquales, chamados genericamente de baleias barbadas da costa da Ligúria, nordeste da Itália, não conseguem mais se comunicar por causa do tráfego diário de navios mercantes que causa ruídos. Os machos emitem determinados sons que atraem a atenção das fêmeas e indicam que estão disponíveis para acasalar. Um estudo do ICRAM, Instituto Central de Pesquisa do Mar, com sede em Roma, feito entre 1999 e 2003, confirmou que o golfo de Gênova e o Tirreno do norte estão entre as zonas marinhas mais ruidosas do mundo devido à navegação, especialmente mercante. A cada ano passam por ali cerca de trezentos navios tanque, levando para o norte da Europa aproximadamente dezoito milhões de toneladas de petróleo e seus derivados. O ICRAM gravou dezesseis mil horas do “canto” dos cetáceos, através de dezoito artefatos com microchips à profundidades de seiscentos a dois mil metros, e descobriu que diariamente o tráfego de embarcações interrompia 97% dessas mensagens.

Origem:
A origem e a evolução dos cetáceos ainda é controversa. Imagens obtidas pela “National Geographic” do interior dos úteros de um golfinho fêmea e uma elefanta sugerem que o habitat originário da primeira espécie foi a terra, enquanto o dos elefantes teria sido o mar. Trata-se de uma conjetura que já existia, mas as imagens captadas pela NatGeo formulam interessantes questões. Por exemplo, porque os fetos dos golfinhos desenvolvem “patas” que depois desaparecem; ou por que os fetos dos elefantes têm condutos em forma de rim/ril como os peixes e rãs.
Segundo Ernst Haeckel (anatomista alemão do século XIX, discípulo de Darwin), em sua “Teoria da Recapitulação”, qualquer animal, em seu desenvolvimento embriológico, tende a repetir ou recapitular a sequência que seus ancestrais seguiram durante a evolução. E, no desenvolvimento humano intra-uterino, as etapas percorridas são muito semelhantes aos peixes, répteis e mamíferos não primatas, antes de nos tornarmos seres humanóides (na fase de peixe, existem até fendas branquiais, que são inteiramente inúteis para o embrião, uma vez que ele é nutrido através do cordão umbilical). A razão da “recapitulação” pode ser compreendida da seguinte forma: a seleção natural age somente sobre os indivíduos, e não sobre a espécie - e pouco sobre óvulos ou fetos. Peixes, répteis cetáceos e humanos podem ter origens entrelaçadas.

Talvez a descoberta mais significativa para a compreensão da evolução dos cetáceos tenha sido a dos “pakicetidae”. O paleantólogo que descobriu um dos primeiros crânios desta família declarou que, inicialmente, o encarou como um crânio típico de um “creodonte” (ancestral dos atuais cães, gatos, ursos, etc.. animais que possuem coxins plantares).
Este fóssil foi encontrado em 1983 no deserto do Paquistão, juntamente com um grande número de fósseis de mamíferos terrestres. Era a primeira evidência concreta que indicava que os cetáceos tinham tido a sua origem em animais terrestres.
Análises de ADN mitocondrial (passado pela mãe) dos atuais representantes dos cetáceos, permitem apontar que são parentes próximos dos hipopótamos.

Cetáceos:
- Botos:
O boto é um mamífero da ordem cetácea, nativo da Amazônia e das costas dos Oceanos Atlântico e Pacífico, parecido com um golfinho, mas com o bico arredondado. Existem dois tipos de botos na Amazônia: o rosado e o cinzento, sendo de diferentes espécies com diferentes hábitos.
Os botos são mamíferos vivendo exclusivamente em ambientes de água doce, sendo considerados por alguns zoólogos como as espécies atuais mais primitivas de golfinhos.
Os botos estão perigosamente ameaçados de extinção, sobretudo porque “competem com os humanos por recursos de água doce, que estão diminuindo”, declarou Jean-Christophe Vié, diretor-adjunto do Programa de Espécies da “União Internacional para a Conservação da Natureza”
Algumas espécies de botos (golfinhos e baleias também) estão tão ameaçadas que podem estar extintas em dez anos, segundo cientistas. Toda a docilidade e a confiança dos botos nos seres humanos são também a sua sentença de morte. Eles são alvos fáceis para pescadores, que os matam para fazer iscas de sua carne para a pesca da “piracatinga”, que é totalmente exportada para a Colômbia, onde é apreciada como alimento por humanos (!). A “piracatinga” é um peixe necrófago (se alimenta de animais mortos) e é atraída pelo cheiro forte da carne do boto, por causa de seu alto teor de gordura (isso acontece também com o jacaré, mesmo sendo essas duas espécies protegidas por lei, e essa pescaria ser ilegal).
Os botos também são caçados para a retirada de sua gordura para utilização como óleo de lanternas, e seus olhos e genitais para a confecção de inacreditáveis e supersticiosos patuás para a “conquista” do “amor” (?). Outras ameaças sérias ao boto são enredamento nas redes de pesca, poluição dos rios, e a destruição do seu habitat natural. Essas ações insanas e cruéis estão tornando a espécie em extinção.
O boto, é personagem de uma lenda na região norte do Brasil, geralmente contada, para justificar a gravidez fora do casamento.
“Diz-se que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece do topo de sua cabeça com a transformação.
Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio, e em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire, para garantir que não seja um boto.
No norte do Brasil, quando uma mulher tem um filho de pai não identificado, costuma-se dizer que a criança é ‘filho do boto’.

- Golfinhos:
Também chamados de “delfins”, os golfinhos são mamíferos perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, podendo mergulhar a grandes profundidades, se alimentando de peixes e de lulas. A designação “golfinho” é aplicada às espécies com um focinho alongado e em forma de bico, com um corpo elegante. Os golfinhos vivem em todos os Oceanos, à exceção das águas frias dos Pólos. Habitam também os mares e os golfos do México e da Califórnia. Apesar de seu habitat natural ser o mar, cerca de uma dúzia de espécies de golfinhos vive em rios. Entre essas, existe uma espécie, o golfinho do Ganges (rio da Índia), que é completamente cega, devido a água deste rio ser extremamente poluída e lamacenta.
Existem trinta e sete espécies conhecidas de golfinhos, dentre os de água salgada e água doce. Podem viver de vinte e cinco a quarenta anos e as fêmeas dão à luz a um filhote de cada vez (gravidez de doze meses). Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais , inclusive humanos.
O cérebro dos golfinhos supera o cérebro humano em muitos aspectos. A complexidade do córtex cerebral dos golfinhos é enorme. O número de neurônios é 50% maior que o do homem. O cérebro humano adulto pesa cerca de 1.450 gramas e o do golfinho cerca de 1.700 gramas.
A palavra “córtex” significa “casca” em latim - o córtex é a camada mais externa do cérebro. Em mamíferos superiores (como humanos, primatas e cetáceos), o cérebro tem uma superfície irregular, cheia de áreas mais protuberantes (chamadas de giros), intercaladas com pequenos vales (chamados de sulcos) e que dão a aparência enrugada ao cérebro. Dentre as funções do córtex estão a capacidade de raciocínio e a formulação de abstrações como a matemática, a música, e as artes.
Os golfinhos apresentam um grande desenvolvimento psíquico, e sua inteligência é comparável ou maior à dos de primatas. Os golfinhos apresentam um grau de inteligência similar à de seres humanos, mas ainda existem diversos estudos em andamento para comprovar e quantificar esses níveis de inteligência. O cérebro grande e evoluído dos golfinhos pode ser conseqüência das necessidades de comunicação em baixo da água e para usarem o sonar com precisão.
Mesmo sendo inteligentes e sociáveis, ainda assim estes incríveis mamíferos continuam sendo mortos. O Japão caça golfinhos para alimentação, no Brasil (no Amapá e Pará) ainda em alto mar os golfinhos são vendidos e transferidos para outros barcos. A carne vai servir de isca para pesca de tubarões - tubarões também estão correndo risco de extinção: são alvos do “finning” por suas barbatanas, utilizadas na culinária chinesa para sopas, e seu fígado, rico em óleo. O “finning” é uma prática de pesca cruel, insensível e covarde, na qual o tubarão é capturado, suas barbatanas e nadadeiras cortadas e a carcaça do animal jogada de volta ao mar, muitas vezes vivo, mas mortalmente aleijado, o tubarão afunda para morrer sangrando, comido por outros peixes ou para apodrecer no fundo do mar.
Partes de golfinhos podem ser encontradas em mercados, como o “Ver-o-Peso”, em Belém, no estado do Pará: os dentes são usados em bijuterias e os olhos viram pequenos amuletos mórbidos vendidos ilegalmente. Na Dinamarca, em Dantesque, Ilhas Faroe, há um bárbaro costume de matança de golfinhos, para “assinalar” a passagem de jovens à idade adulta, num ritual inútil e perverso. É de uma atrocidade absoluta. Que vergonha esta monstruosa e selvagem cena, para um país supostamente civilizado e membro da União Européia.

“Durante muitos anos os seres humanos carregaram consigo a ilusão de serem a única espécie inteligente do planeta. Os achados da ciência têm demonstrado que animais marinhos, como golfinhos e baleias podem ter uma inteligência diferente da nossa, mas ainda assim brilhante. A descoberta mais recente foi a de que os golfinhos chamam uns aos outros por nomes próprios. Cientistas da “Universidade de St. Andrews”, na Escócia, gravaram os chamados dos golfinhos e alteraram o timbre por computador. Depois colocaram o chamado na água. Dos catorze animais pesquisados, nove responderam. Isso significa que eles reconhecem não só o timbre da mensagem, mas também seu conteúdo, no caso, seu nome. Uma pesquisa anterior, de 2001, realizada na “Universidade de Columbia”, nos EUA, revelou que os golfinhos também são capazes de reconhecer seu reflexo no espelho. Essa imagem dos golfinhos como seres inteligentes remonta à Antiguidade Clássica. No livro “Ecologia e Biomidiologia”, Flávio Calazans conta que Ulisses, o herói grego que idealizou o cavalo de tróia tinha como brasão um golfinho, o que demonstra que para os helênicos esses animais representavam a inteligência e a esperteza. Foi também entre os gregos que surgiu o primeiro relato de um homem salvo pelos golfinhos. Airion estava em um navio, indo de Corinto para a Sicília quando marinheiros roubaram seu ouro e o jogaram no mar. Um golfinho o levou nas costas até a praia, salvando sua vida. Existem diversos relatos a respeito de golfinhos que enfrentaram tubarões para salvar humanos e na Amazônia fala-se que durante os naufrágios os botos aparecem para ajudar a salvar as vítimas. Nas lendas amazônicas, o boto é sempre mostrado como inteligente e sensual.
O neurologista norte-americano John Lilly realizou diversas pesquisas com golfinhos e ensinou um casal a falar trinta palavras em inglês, combinando verbos, pronomes e substantivos. Em uma das experiências, Lilly falou para o macho: “Joe, fundo piscina, disco plástico, trazer caixa boiando”. Joe desceu e escolheu um entre os dois discos plásticos e o colocou na caixa que boiava. Lilly descobriu que esses animais também têm ética e um sentimento de grupo avançados. Quando um golfinho é ferido, todo o grupo, retarda a velocidade e alimenta o ferido, até que ele fique curado”. http://ivancarlo.blogspot.com

- Baleias:
Como os golfinhos, baleias possuem cérebros grandes, estruturalmente complexos, e inteligência comprovada. O cérebro das baleias, notadamente, das baleias jubarte, possui maior quantidade de circunvoluções (o que dá o aspecto “enrugado”) do que o cérebro humano. Aparentemente, portanto, a estrutura dos cérebros das baleias é capaz de permitir-lhes possuir o processo de informação abstrata e a integração de habilidades. Também são capazes de realizar processos mentais complexos, como recursos de comunicação. Existem várias evidências de que baleias possuem a habilidade de se comunicar em função de uma variedade de propósitos. A certeza de que as baleias jubarte são realmente inteligentes é comprovada pelas observações de campo de inúmeros pesquisadores. Inteligência possui vários significados – habilidade para aprender, pensar rapidamente ou entender e solucionar problemas.
Foram estudadas características estruturais do sistema nervoso para medir a inteligência em cetáceos. Muitos estudos em mamíferos terrestres e cetáceos foram feitos no córtex cerebral - essa capa exterior (córtex) é muito desenvolvida, o que pode indicar inteligência animal.
Alguns cetáceos, como as baleias, transmitem respostas complexas rapidamente em ambientes variáveis.
As baleias jubarte possuem um tipo de célula cerebral que só é encontrada em seres humanos, nos grandes símios e em outros cetáceos como os golfinhos, afirmaram pesquisadores norte-americanos. Isso pode significar que essas baleias são mais inteligentes que o que se imaginava, e sugere que as bases para o surgimento de cérebros complexos ou evoluíram mais de uma vez ou acabaram não sendo usadas pela maioria das espécies animais, disseram os cientistas. Fósseis de alguns cetáceos indicam que seus cérebros tornaram-se grandes muito antes do aumento em tamanho do cérebro humano. A descoberta pode ajudar a explicar alguns comportamentos observados nas baleias, como sua comunicação complexa, a formação de alianças, a cooperação, a transmissão cultural e o uso de ferramentas, afirmaram os pesquisadores na publicação “The Anatomical Record”. Patrick Hof e Estel Van der Gucht, do “Departamento de Neurociência da Faculdade de Medicina Mount Sinai”, em Nova York, estudaram os cérebros das baleias jubarte e descobriram uma célula chamada neurônio fusiforme no córtex, em áreas comparáveis às áreas em que eles são observados nos seres humanos e nos grandes símios. Os neurônios fusiformes provavelmente apareceram inicialmente no ancestral comum dos hominídeos, dos seres humanos e dos grandes símios, há cerca de quinze milhões de anos, afirmaram os cientistas - eles não existem nos gibões e nos macacos. http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,AA1365495-5603,00.html

Alguns países são a favor da permissão para a caça indiscriminada de baleias. O Japão, em especial, tem pressionado a “Comissão Baleeira Internacional” para que lhe seja permitido abater baleias corcundas comercialmente. Apesar da moratória à caça comercial vigorar desde 1986, o Japão possui uma cota de “captura científica” (?) na Antártida que atinge cerca de mil baleias por ano. O governo japonês reconhece que a atividade resulta na venda de cinco mil toneladas de carne de baleia ao ano no país. Japão e Islândia caçam baleias para o consumo de sua carne. Tsuyoshi Iwata, diretor-assistente da Divisão Oceânica da Agência de Pesca do Japão, usa vários argumentos para justificar a intenção do país de voltar a caçar comercialmente. Diz que é preciso matar animais “para pesquisa” (?) e que a importância da carne de baleia na dieta local tende a aumentar. “Nós temos tradição de comer carne de baleia. E, no futuro, esse uso deve ficar ainda mais importante em razão da crise mundial de alimentos”, diz Iwata, lembrando que o Japão importa muitos alimentos. Mas muitas nações são contra a permissão para o abate desses grandes mamíferos e se recusam terminantemente a fazê-lo, com destaque para a Austrália e os Estados Unidos.

No Brasil a captura e perseguição a qualquer animal, sem a devida autorização dos órgãos competentes, é proibida. Para os cetáceos existem ainda outras medidas jurídicas de proteção:
- Portaria nº N-011, de 21 de Fevereiro de 1986
“Proibir, nas águas sob jurisdição nacional, a perseguição, caça, pesca ou captura de pequenos Cetáceos, Pinípedes e Sirênios.”
- Lei nº 7.643, de 18 de Dezembro de 1987
“Fica proibida a pesca, ou qualquer forma de molestamento intencional, de toda espécie de cetáceo nas águas brasileiras.”
- Portaria nº 2.306, de 22 de Novembro de 1990
“Fica proibido qualquer forma de molestamento intencional a toda espécie de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras.”

Perto do templo mais famoso de Tóquio, o “Asakusa Kannon”, uma loja chama a atenção: tem uma das paredes coberta pela pintura de uma baleia e as prateleiras estão repletas de latas de diferentes tipos - todas contêm carne do maior animal marinho. Uma baleia azul de pelúcia enfeita o local, além de inúmeros souvenires desses mamíferos em miniatura...
Fonte: Folha Online

Obviamente a humanidade está em profunda dívida com os animais, pois os tem escravizado, humilhado e destruído através dos séculos, gerando danos e dor.
A caça, a contínua perseguição e insensibilidade em relação aos cetáceos é uma prova da recusa humana em lidar com a própria história de covardia e crueldade. Para avançar como espécie o ser humano deve aprender a respeitar a Terra, as demais espécies e a própria espécie.
A perversa capacidade de dominar, matar e desvalorizar necessidades de outras espécies deve ser tratada, curada com amor incondicional. A defesa dos direitos, da dignidade e da vida dos animais constitui o mínimo que podemos fazer diante de nosso enorme débito com esses seres.

Martha Follain: Formação em Direito, Neurolingüística, Hipnose e Regressão.
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MEDITAÇÃO PARA A PAZ DOS OCEANOS COM AS BALEIAS E OS GOLFINHOS


Meditação por Celia Fenn e imagens por Jean Luc Bozzoli e KAI


Para começar a meditação, encontre um lugar tranqüilo para se sentar ou deitar. Respire profundamente, permitindo que a sua respiração liberte todas as velhas energias e crie um fluxo de energia vibrante, entrando em seu corpo. Relaxe a cada respiração. Permita que o relaxamento se mova através do seu corpo, e a cada respiração, permita que o relaxamento flua profundamente em seu ser e em suas células, como uma bela Luz Dourada. Você se sente completamente Tranqüilo e Relaxado, e em Harmonia consigo mesmo e com Tudo O Que É.


Inspire a Luz Dourada em seu Chacra Cardíaco, e então abaixo, através do seu Corpo, primeiro no seu Chacra do Plexo Solar, então para o Chacra Esplênico e para o Chacra Básico. Então, visualize a luz descendo para a Terra, para o coração do Planeta. Lá a Luz se conecta com o Coração Cristal, no centro do Planeta, e então retorna até você, cheia do amor do Coração de Gaia. Então, permita que a Luz flua para cima, através do Chacra Laríngeo, do Chacra Frontal e do Chacra Coronário, e acima para o Coração da Galáxia, conectando-se com o amor da Grande Deusa que é a Rainha do céu, e então retornando até você como o radiante Amor Incondicional. Permita-se a se sentir amado, cuidado e protegido, e respire profundamente novamente.

Agora você está preparado para começar. Visualize a Terra como se você estivesse vendo o Planeta do Espaço, como um Maravilhoso Planeta da Estrela Azul, irradiando Luz. Veja como é bela a Nova Terra, os belos Oceanos Azuis, as Montanhas e os Vales, as Planícies e os Desertos, os Rios e os Lagos, os Animais, os Pássaros e os Insetos, e os Humanos que escolheram fazer da Terra o seu lar para esta existência. E enquanto você considera a Terra e tudo o que vive em seus sistemas de vida, o seu Coração fica cheio de Amor. Ela é muito Agradável e muito Bela. Ela é Perfeita. Sinta uma profunda Gratidão em seu Coração e envie este Amor e Gratidão à Terra.
Enquanto você descansa nesta energia, tenha um sentimento de União e de Unidade. Você sente a Luz Dourada da Consciência Crística o envolver, enquanto tudo se torna UM e se funde na Luz Brilhante e no Amor. E neste estado de Amor e de Êxtase, você se conscientiza de uma Vibração Criativa de Energia profundamente amorosa que é uma Luz Azul Elétrica. É a Consciência dos Cetáceos, a energia das Baleias e dos Golfinhos. Permita que esta Vibração de Luz Azul Brilhante entre em seu Corpo, em seu Coração, em seu Ser, enquanto você entra em Comunhão Sagrada com a Luz dos Cetáceos.
Os Antigos, os Anciões, os Guias Cósmicos - eles O recebem novamente e eles o abraçam com Amor Incondicional total. Juntos. vocês navegam nos Oceanos Cósmicos da Luz e Criação.
Sim, os Cetáceos são os Navegadores dos Oceanos Celestiais e eles lhe pedem que se junte a eles.

Agora, você vê uma espiral de Luz Diamante descendo do Coração do Cosmos para a Terra. As Baleias estão mantendo e dirigindo a energia e os Golfinhos estão nadando alegremente na energia e se dirigindo em direção à Terra. É a Luz Diamante da Renovação Cósmica. O Novo Sonho é Nascer. Os Cetáceos estão compartilhando da Criação do Sonho da Nova Terra. Eles o convidam para se juntar a eles na Criação do Sonho da Nova Terra.
E agora, a Luz Diamante gira abaixo através do seu Chacra Coronário e para o seu Coração. E do seu Coração para a Terra. Sonhando. Criando.
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
Visualize os Oceanos íntegros, saudáveis e vibrantes. Visualize a Grade Magnética Oceânica em perfeita condição e sendo mantida no lugar pelas Canções Sônicas dos Cetáceos. Visualize os Humanos trabalhando com os Cetáceos em completa harmonia, para trazer a Paz, o Amor e a Luz Brilhante aos Oceanos. É uma Parceria Amoros
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
PAZ PARA A TERRA
PAZ PARA OS OCEANOS
Visualize-se agora imerso no Oceano Azul Celeste. Você está nadando com as Baleias e os Golfinhos, respirando sob a água e sendo apoiado pelo Oceano. Agora, você mergulha mais, mais e mais, e chega a um maravilhoso Templo Oceânico no fundo do Oceano. Aqui você entra, e aprecia a beleza e a serenidade que encontra interiormente. Há a mais bela música tocando, e você se move em direção a um altar translúcido. Aqui você dá as suas ofertas de AMOR e de GRATIDÃO.
EU AMO TUDO O QUE HÁ E AGRADEÇO A TUDO O QUE HÁ
EU ESTOU CHEIO DE AMOR
EU ESTOU CHEIO DE GRATIDÃO
EU SOU
OBRIGADO! OBRIGADO! OBRIGADO!
PAZ E AMOR PARA A TERRA
PAZ E AMOR PARA OS OCEANOS
PAZ E AMOR PARA A TERRA
PAZ E AMOR PARA OS OCEANOS
PAZ E AMOR PARA A TERRA
PAZ E AMOR PARA OS OCEANOS
E ASSIM É!
ESTÁ FEITO!


Agora, permita-se a deixar o templo e retornar muito gentilmente à superfície do Oceano. Aqui você se despede das Baleias e dos Golfinhos que o acompanharam, e você se permite a retornar à Terra. Você está em uma bela praia e se sente vibrante e cheio de vida e de amor. Você sente o sol cálido em sua pele e uma suave brisa movimenta o seu cabelo. Você respira profundamente e está feliz de voltar à terra e de respirar o ar novamente.
Assim, respire profundamente, em seu coração. Sinta os intensos sentimentos do AMOR, da PAZ, da ALEGRIA e da GRATIDÃO. Deixe que estes sentimentos sejam Quem Você É hoje e a cada dia. Permita que estes sentimentos o unam a TODOS, pois TODOS é UM, e tudo existe na HARMONIA DO UM.
Assim, respira profundamente novamente e se permita a retornar plenamente ao seu corpo e à consciência. Abra os seus olhos, e respire profundamente novamente.
PAZ E AMOR PARA A TERRA
PAZ E AMOR PARA OS OCEANOS

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